quarta-feira, 27 de março de 2019

Resenha de Guerra e Paz


Oi gente, tudo bem? 
Hoje vim falar de guerra e paz, um clássico russo, escrito por Liev Tostoi. 
Pude enfim comprar a nova edição que foi relançada pela Companhia Das Letras, assim que conseguiu os direitos de publicação. 
Comprei lá pro mês de agosto, mas só consegui encaixar no cronograma para ler só agora, no início de Janeiro e lendo eles aos poucos, só consegui terminar a leitura agora no final de Março, pois essa foi uma leitura complicada a ser feita, foi o segundo clássico russo que eu li, o primeiro foi Humilhados e Ofendidos do Fiodor D; então não tinha muito em que me basear. 
Tinha muita nota de rodapé no decorrer das 1500 páginas que compõem essa edição de Guerra e Paz, divididas em 2 volumes. 
Antes de ler esse livro lhe passo 2 conselhos 1: Leia sobre as guerras napoleônicas, que é o período em que todo o livro se passa e 2: Leia todas as notas de rodapé ao longo do livro e no momento em que aparece, mesmo que você precise parar o parágrafo no meio, porque senão, não se entende nada pois, tem muitas partes traduzidas do francês, e sem elas você fica perdido para caramba na história.
“O que é Guerra e Paz?”, questiona Liev Tolstói em um texto que detalha o processo de pesquisa e de criação de sua obra-prima. “Não é um romance, muito menos uma epopeia, menos ainda uma crônica histórica.” Ao acompanhar o percurso de cinco famílias aristocráticas russas no período de 1805 a 1820, Tolstói narra a marcha das tropas napoleônicas e seu impacto brutal sobre a vida de centenas de personagens.
Em meio a cenas de batalha, bailes da alta sociedade e intrigas veladas, destacam-se as figuras memoráveis dos irmãos Nikolai e Natacha Rostóv, do príncipe Andrei Bolkónski e de Pierre Bezúkhov, filho ilegítimo de um conde, cuja busca espiritual serve como espécie de fio condutor e o torna uma das mais complexas personalidades da literatura do século XIX.
Ao descrever o cotidiano e os grandes acontecimentos que se sucederam à invasão de Napoleão em 1812, Tolstói retrata uma Rússia magistral, imponente e, sobretudo, profundamente humana.


O livro todo se passa de 1805 à 1820 entre o que chamamos hoje em dia de "Guerra Napoleônicas", com muitos países sendo mencionados, mais principalmente entre a Áustria, França, Prússia e a Rússia, intercalando entre pessoas históricas e fictícias, Tostoi narra uma história muito rica em detalhes e nos mostra porque esse livro se tornou um clássico mundialmente conhecido. 
Dentre os personagens fictícios estão os irmãos Natacha e Nikolai Rostov, Príncipe Andrei Bolkonski e o Pierre Bezukhov. 
Tostoi criou toda uma história misturando fatos históricos e fictícios com todos os fatos e personagens interligados em volta desses 4 personagens. 
Ele nos mostra uma lição de patriotismo ferrenho, com uma pessoa única sendo odiada por uma nação: O chefe de guerra francês Napoleão Bonaparte. 
Também nos mostra toda uma guerra e as consequências deixadas para trás depois, e que o povo comum, que provavelmente não queria nada com isso, acaba tendo que na maioria das vezes, tendo que lutar e lidar com isso eles mesmos. 
Aqui também os casamentos ocorridos não são baseados no amor, mais sim arranjados, visando o dinheiro e os interesses múltiplos. 
Esse provavelmente é o livro mais caro da minha estante, me doeu no bolso compra-lo, mais devo dizer que não me arrependo, foi um dinheiro muito bem gasto. 
E se vocês tem medo de ler por ser um clássico russo de muitas páginas não se preocupem, pois, foi muito bem traduzido diretamente do russo, só é preciso ter mais tempo para ser lido, é preciso le-lô em doses pequenas diárias, para se desfrutar da leitura e entende-lô. 
Por enquanto é isso. 
Volto em breve. 
Atenciosamente, Thays. 

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