quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

Resenha de Selvagem

 Oi gente, tudo bem?

Esse conto faz parte de uma coletânea do CONTAR E CRIAR. Esse é o conto 3 do CONTAR E CRIAR. Esta disponível no Kindle Unilimited.

Quantos animais da mesma espécie é preciso para que uma família esteja completa? Para Hugo, apenas um, seu pai Ricardo. Desde a morte da mãe do garoto, antes mesmo que ele pudesse guardar o rosto dela na memória, Ricardo tem sido sua família. Pai e filho ainda mantêm contato com os avós maternos, uma tarefa nada fácil. Em meio a lembranças boas e ruins, uivos e cascos, Hugo recebe uma notícia que mudará o seu conceito de família, forçando-o a encarar uma difícil verdade.
"Todos são como aqueles brinquedos infantis com formas geométricas e espaços. Cada pessoa tem a sua própria forma e espaços diferentes dentro de si. Uma avó não caberá no espaço de uma tia, nem seu amigo caberá na forma que seu primo se encaixara antes. Cada um tem seu próprio lugar, e quando alguém deixa de fazer parte da sua vida, esse espaço fica vazio, ninguém nunca mais se encaixará ali."

Essa criança é doida, esta no dia do aniversario dela, e ela com raiva fica comparando sua família como um inimigo. A família dividida entre animais rivais. A parte do pai é um tipo de animal e da mãe é outro completamente diferente. No momento, o personagem principal esta sendo criado pelo pai, já que sua mãe morreu e ele era muito novo quando isso aconteceu.

Quando ele perguntou ao pai porque a mãe morreu tão cedo ele diz: “Que Deus as vezes precisa formar novas constelações no céu, por isso ele chama algumas estrelas de volta à ele mais cedo”.

Para ele o pai é um coiote e a mãe era um cervo. Ele aprendeu a reconhecer os sinais, de quando seu pai mais sentia falta de sua mãe, tipo no seu aniversario de nascimento e morte, assim como nas datas especiais que eles comemoravam jutos. A avó do garoto não aceita que ele fale de sua mãe como se ela ainda estivesse viva.

No fim do dia, Hugo ficou mal por ter ido ver sua avó e fazê-la ficar triste por se lembrar de sua filha morta. E ele também se culpa por ter nascido,  porque sua mãe morreu devido a complicações no parto. Nesse dia, ele não conseguiu levar as lavandas preferidas de sua mãe no seu tumulo.

Depois do dia do aniversario da morte de sua mãe, Hugo muda sua personalidade da água pro vinho. Ele esta preso achando que sua mãe é um coiote em seu interior. Querendo se esconder, preso em sua mente por culpa sem sentido.

Agora que ele realmente entendeu porque sua mãe morreu, ele tem muito medo de ficar sozinho sem seu pai e seus avos. “Todos são como aqueles brinquedos geométricos infantis com espaços. Cada pessoa tem sua própria forma e espaços diferentes dentro de si”.

Os jantares com os familiares de sua mãe sempre foi uma porcaria com ele tentando ser gentil e educado, mas seus avos não entendem que ele não conheceu sua mãe, nem recebeu a educação que ele teria se ela estivesse viva, ele também se culpa pela morte dela, e sente sua falta como todo mundo, só que de maneiras diferentes. Agora ele esta triste, por sentir falta de uma coisa que não tinha e que agora esta tão longe.

Depois do que houve na casa de sua avó, Hugo ficou super chateado com o que houve, e de ninguém realmente entende-lo as vezes, só seu pai que conhece bem o filho que tem, e sabe que se ele estiver de um jeito é porque ele esta chateado com as coisas, mas agora o pai não sabe o que fazer para consertar as coisas com o filho.

O garoto sonhou que seu pai morreu também, e que agora esta somente com seus avos que ele detesta pelo modo como foi tratado sem ninguém entendê-lo realmente. Mas depois de acordar, tudo esta relativamente bem outra vez.

Agora para melhorar a convivência com o filho, ele cria varias brincadeiras que eles fariam juntos como uma família. “As memórias são como sombras, e as sombras existem porque um objeto existe. As lembranças são assim, elas só estão em nossas cabeças porque algo ou alguém existiu em algum momento”.

Ele fica brincando com o filho para formar lembranças incríveis mais tarde. Acontece que pode ser que não haja mais lembranças como essas, porque o pai do Hugo sofreu um acidente enquanto voltava pra casa.

Que sina heim, o menino sonha que o pai morre e ele fica com os avos, e no outro dia o cara sofre um acidente e morre. E agora com a morte de seu pai, as lembranças alegres foram todas manchadas de sombras. Hugo não vê sentido em ir ao velório se agora ele perdeu quem realmente importa.

Agora depois de alguns meses que isso aconteceu, Hugo se da conta de que sua avó só precisava de uma chance para fazer ele feliz, e eles voltarem a ser uma família.

Conto lindo mais também muito triste. Nossa fiquei em casa por muito tempo, soluçando de tanto chorar.

Volto em breve.

Atenciosamente, Thays.

Nenhum comentário:

Postar um comentário